A transformação digital não é mais uma opção, mas um imperativo. As Redes Privativas terão um grande papel no crescimento das telecomunicações nos próximos anos e o conceito de "small cells" está no centro dessa revolução.
Redes Privativas: Definição Regulatória e Aplicações Estratégicas
Conforme o Regulamento dos Serviços de Telecomunicações aprovado pela ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações, "Redes Privativas" são classificadas como Serviço de Telecomunicações de Interesse Restrito, ou seja, aquele destinado ao uso por grupos determinados de usuários.
Características Fundamentais das Redes Privativas
As RCPs (Redes Celulares Privativas) são redes independentes com a mesma tecnologia das redes 4G e 5G oferecidas pelas grandes operadoras, projetadas para uso exclusivo em aplicações específicas.
Principais Verticais de Aplicação
- Agronegócio
- Mineração
- Manufatura
- Energia
- Hospitais
- Aeroportos
- Mídia
- Parques Eólicos e Fotovoltaicos
- Ferrovias e Rodovias
- Portos
Fatores de Sucesso para Redes Privativas no Brasil
- Cardápio de Frequências: A ANATEL disponibiliza um conjunto de frequências regulamentadas para implementação de Redes Privativas em 4G e 5G.
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Transformação Digital:
Redes Privativas em 4G ou 5G possibilitam:
- Uso de dispositivos de mercado
- Aplicações avançadas para diversas verticais econômicas
- Inserção no "Mundo 4.0"
- Impulsionamento da produtividade
- Geração de competitividade
- Otimização de investimentos
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Small Cells:
Tecnologia madura de 4G e 5G adaptada para redes privativas, com características diferenciais:
- Miniaturização
- Alta confiabilidade
- Solução end-to-end
- Extremamente compactas
- Baixo custo
- Configuração plug & play
- Escalabilidade
Redes Privativas Mistas
Adiciona-se ao ecossistema a possibilidade de redes privativas mistas (híbridas) com redes públicas, ampliando ainda mais as possibilidades de conectividade.